Este jogo foi criado para ir ao encontro de inquietações identificadas nos elementos de um grupo (bando, patrulha, equipa, tribo, secção) e não deve ser usado sem que haja a prévia identificação destas questões na vivência do grupo. O dirigente (a equipa de animação) deve perceber se o jogo vai ao encontro de dúvidas e questões que o grupo levantou; se, pelo contrário, estes temas ainda não foram levantados pelos escuteiros, então não devem ser expostos pela equipa de animação, a despropósito. A ideia é que este jogo seja usado apenas como resposta a questões e posições já identificadas nos escuteiros.
O “Jogo das Profissões” é uma atividade educativa projetada para ensinar às crianças conceitos importantes de empatia, igualdade de género e respeito pela diversidade de profissões. O jogo envolve a distribuição de cartas que apresentam diferentes profissões, seguido por uma reflexão sobre estereótipos de género associados a essas profissões. Ao longo do jogo, as crianças são desafiadas a reconhecer emoções, trabalhar em equipa e entender que todas as profissões estão disponíveis para qualquer pessoa, independentemente do género. O “Jogo das Profissões” é uma forma envolvente de ensinar importantes lições sobre igualdade e diversidade, promovendo ao mesmo tempo, a empatia e o trabalho em equipa.
Parte 1 – 10 minutos;
Parte 2 – 1 hora
Desenvolver competências ao nível do respeito pelo outro, reconhecendo as diferentes emoções;
Promover o reconhecimento da dignidade humana como valor fundamental e fundante;
Desenvolver uma atitude de respeito e de admiração pela pessoa;
Reconhecer que os preconceitos enraizados devem ser combatidos.
Cartas com descrições das profissões na primeira pessoa (em anexo), tendo em atenção a neutralidade do género. São cartas iguais duplicadas por bandos; 10 cartas max (+/- 3 por categoria – homem, mulher, ambos).
Parte 1 – São distribuídas cartas (anexo) de diferentes profissões pelos lobitos*, em igual número e profissão para cada bando*. Cada bando tem que identificar quais as profissões descritas nas cartas. Ganha a primeira parte do jogo o bando que conseguir identificar corretamente, e mais rapidamente, todas as profissões.
Parte 2 – Cada bando tem que organizar as profissões consoante sejam tipicamente de homem, de mulher ou de ambos. Após concluída a tarefa, o dirigente* deve interpelar os bandos sobre as conclusões a que cada bando chegou, bem como a respetiva justificação. Depois de ouvidos todos os bandos, o dirigente incentiva a que os bandos discutam entre si as diferenças encontradas. O dirigente faz um resumo do que resultou da discussão e mostra que nem todas as profissões devem ser atribuídas apenas a um género.
O dirigente deverá enriquecer o vocabulário e o conhecimento da diversidade das profissões, contextualizando historicamente a diferença entre os géneros e a evolução que existiu na sua convergência no caminho para a igualdade.
O dirigente pode indicar outras profissões, tendo mesmo em conta a realidade do Bando, do Agrupamento e da Comunidade; nesse caso, teriam de ser criadas as novas cartas.
Na fase final do jogo, o dirigente deve ajudar os lobitos a concluir que, no fundo, não há profissões de homem ou mulher, mas que as mesmas se distribuem de acordo com os conhecimentos, competências e atitudes de cada pessoa.
F3.
A4; A7; A5
C3; C7
E7
I3
S2; S7
*Aquando da leitura deste documento encontra-se subentendida a respetiva nomenclatura marítima e aérea.
